A Luzieidi Ferreira indicou esse envento em homenagem a Hélio Silva. É uma ótima pedida para quem se interessa por fotografia no cinema.
O Centro Cultural Banco do Brasil Rio realiza, de 21 de julho a 2 de agosto, a mostra Homenagem a Hélio Silva, onde serão exibidos 27 filmes de um dos mais importantes diretores de fotografia da história do cinema brasileiro. A mostra deste “mestre da luz” seguirá para o CCBB de Brasília a partir de 4 de agosto.
Em 2009, Hélio Silva completaria 80 anos (1929-2004). A data será lembrada pelo CCBB com esta justa homenagem a um profissional cuja vida foi toda dedicada ao cinema, tendo assinado mais de 70 longas e mais de uma centena de documentários.
“Hélio Silva é o principal marco na virada da fotografia do cinema brasileiro, quando a estética fotográfica deixa de ser assimilada dos padrões estrangeiros e passa a buscar um tratamento que traduzisse uma luz local, por um viés mais realista”, explica Eduardo Ades, curador da mostra.
“O objetivo desta homenagem”, afirma “é oferecer um recorte dos filmes mais significativos das cinco décadas de trabalho de Hélio Silva, atravessando as mais diversas correntes estéticas que influenciaram as novas gerações do cinema”.
Como a seleção de filmes não se concentra em um diretor ou ator, mas em um técnico, a curadoria exibirá não somente títulos consagrados – fundamentais para a divulgação da mostra – como recuperará obras esquecidas ou desmerecidas pela historiografia.
PROGRAMAÇÃO
30 de julho:
13h- Amenic, de Fernando Silva, 1985, cor, 35mm, 95 min., 16 anos
17h- Boca de ouro, de Walter Avancini, 1990, cor, vídeo, 108 min., 18 anos
31 de julho:
13h- Crueldade mortal, de Luiz Paulino dos Santos, 1976, cor, 35mm, 92 min., 18 anos
18h- Escalada da violência, de Milton Alencar, 1982, cor, 35mm, 92 min., 18 anos
20h- Dois perdidos numa noite suja, de Braz Chediak, 1975, cor, 16mm, 100 min., 18 anos
1º de agosto:
16h- El justicero, de Nelson Pereira dos Santos, 1966, P&B, 35mm, 80 min., 14 anos
18h- Lance maior, de Sylvio Back, 1968, P&B, 35mm, 100 min., 12 anos
20h- O homem nu, de Roberto Santos, 1967, P&B, vídeo, 118 min., 14 anos
02 de agosto:
12h- Banana mecânica, de Braz Chediak, 1974, cor, 35mm, 97 min., 18 anos
18h- Amenic, de Fernando Silva, 1985, cor, 35mm, 95 min., 16 anos
20h- Nzinga, de Octávio Bezerra, 2006, cor, vídeo, 83 min., Livre
Serviço:
Centro Cultural Banco do Brasil, Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Telefone: 3808-2020
Abertura: dia 21 de julho, às 20h.
Ingresso: R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (meia entrada, válida para estudantes, professores, correntistas do Banco do Brasil, maiores de 65 anos)
Encerramento: dia 2 de agosto
Capacidade: 102 pessoas / Metrô: Uruguaiana / Facilidades para deficientes
Mais informações sobre o evento e o homenageado nos sites:
http://www.nossadica.com/eventos_rio.php
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