Curso Audiovisual 2009 - CUFA Cidade de Deus

sábado, 29 de agosto de 2009

ReCultura: um movimentp para todos

Foi lançado oficialmente ontem, 28 de agosto, o Movimento ReCultura, que tem por objetivo discutir e propor uma reformulação fiscal, tributária, trabalhista e a construção de um marco regulatório digno e formal para atividade produtiva na cultura. O evento, que aconteceu em mais de 20 estados brasileiros, foi realizado na Funarte e contou com a presença de personalidades como os músicos MV Bill e Sandra de Sá, o presidente de Funarte, Sérgio Mamberti, o produtor teatral Eduardo barata, as secretárias estadual e municipal, Adriana Rates e Jandira Feghali, respectivamente, entre outros.

No debate, iniciado com as falas dos convidados, mas que foi aberto posteriormente para as pessoas presentes, girou em torno das reformas necessárias e do posicionamento da classe artística e da sociedade em geral com relação ao tema.

Para Sandra de Sá, cultura é mais do manifestação artística, é história; e afirmou que vivemos a indústria do anticultural, salvar a cultura é salva a história, a memória de um povo.

"A cultura de um país é sua história. Acho que neste momento o mais importante de tudo é estarmos juntos, não separar a turma do cinema, da música, do teatro, enfim. Temos que ter o despudor de ser sinceros".

Para Adriana Rates e Ivana Bentes, Diretora da Escola de Comunicação da UFRJ, é muito bom o fato dessa discussão começar no âmbito da cultura, mas que não se deve esquecer que não são só as pessoas que trabalham com cultura que sofrem com as questões tributárias e trabalhistas, mas todos os quer vivem na informalidade.

Acesse:
http://www.re-cultura.blogspot.com/

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Curso gratuito de fotografia


A Spctaculu - Escola Fábrica de Espetáculos, ONG do cenógrafo Gringo Cardia e da atriz Marisa Orth, está selecionando jovens de 16 a 24 anos para cursar uma oficina de fotografia com um renomado fotógrafo. O legal é que os selecionados ainda receberão uma ajuda de custo por mês de R$ 250,00. Nada mal para um curso, né? É recomendável que os alunos tenham algum conhecimento de fotografia. A duração é de um ano e as inscrições podem ser feitas no próprio local do curso que fica na Av. Rodrigues Alves, 847 - Cais do Porto - Rio de Janeiro / Falar com Vitalina.
As aulas começarão dia 14/09.
O telefone para contato é 2223-2976.

Espalha para a galera!!! É uma boa oportunidade.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Paticipe!



Movimento Re-Cultura: participe você também!

O Movimento Re-Cultura foi lançado pela CUFA junto com demais instituições culturais a fim de reivindicar uma reforma nas leis que regem a cultura no país, principalmente no que se refere a questão tributária. De acordo com o manifesto, a Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008, lançada pelo Ministério da Cultura contempla uma parte dos profissionais e empresas que trabalham no ramo, deixando de fora pequenos trabalhadores, artistas, produtores e fazedores de arte, que, na verdade, sofreram com reajuste tributário das empresas de produção cultural do Sistema Simples.

O objetivo do Movimento é que a nova lei inclua também profissionais das produções artísticas, das artes cênicas e cinematográficas, que foram excluídos pelo fato de suas atividades, no geral, já serem contempladas com algum tipo de benefício. A questão é que por trás de toda grande obra, existe uma infinidade de pessoas, de setores e pequenas produtoras/empresas que trabalham visando o sucesso da obra.

Para saber mais sobre o Movimento Re-Cultura acessem os links abaixo:

http://re-cultura.blogspot.com/
http://www.recultura.com.br/manifesto_final-2.pdf

Diogo Mainardi, MV Bill e o Movimento...

Assim nasceu o Movimento Re-Cultura!

MANIFESTO

O hip hop da Petrobras

sábado, 18 de julho de 2009 | 1:43

“Duas empresas de fundo de quintal receberam 8,2 milhões de reais da Petrobras, em 102 contratos”

O hip hop da Petrobras é de MV Bill. Ele canta: “Sou rapper bem! Sou aliado dos manos”. Eu pergunto: quais manos? Algumas semanas atrás, a CPI da Petrobras recebeu uma planilha contendo os contratos assinados pelo departamento de marketing da empresa. Os contratos cobriam só um ano: 2008. E cobriam só uma área da empresa: a área de abastecimento, que até abril deste ano era chefiada pelo petista baiano Geovane de Morais, nomeado por outro petista baiano, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli.

Uma das empresas incluídas na planilha encaminhada à CPI despertou meu interesse: R.A. Brandão Produções Artísticas. Em 2008, ela ganhou mais de 4,5 milhões de reais da Petrobras, em 53 contratos. Ela fez de tudo: de cartilha sobre o meio ambiente (98 000 reais) até bufê em obras de terraplanagem (21 000); de dicionário de personalidades da história do Brasil (146 000) até “design ecológico em produtos sociais” (150 000).

MV Bill, o “aliado dos manos”, surgiu nesse momento. Em 2007, ele publicou Falcão: Mulheres e o Tráfico, editado pela Objetiva. O livro é assinado também por Celso Athayde, seu empresário e seu parceiro numa ONG: a Central Única das Favelas – Cufa. A particularidade do livro é a seguinte: seus direitos autorais, em vez de pertencerem a MV Bill e a Celso Athayde, pertencem à fornecedora da Petrobras, a R.A. Brandão Produções Artísticas.

Perguntei a Roberto Feith, da Objetiva, o que MV Bill tinha a ver com a empresa contratada pela Petrobras. Ele se negou a responder. Uma repórter de VEJA fez a mesma pergunta à assessoria de MV Bill, que atribuiu a Celso Athayde a responsabilidade integral pelo projeto do livro. Celso Athayde, por sua vez, ao ser indagado desligou o telefone. Como canta MV Bill, em Como Sobreviver na Favela: “A terceira ordem é boca fechada, que não entra mosca e também não entra bala”.

A R.A. Brandão Produções Artísticas está registrada em nome de Raphael de Almeida Brandão. Ele tem 27 anos. O capital da empresa, segundo a Junta Comercial, é de 5 000 reais. Como uma empresa dessas, de fundo de quintal, conseguiu ganhar 4,5 milhões de reais da Petrobras é uma pergunta que tem de ser respondida pela CPI. Trata-se de uma empresa de fachada? Ela é controlada por MV Bill e Celso Athayde? Ela realmente recebeu pelos direitos autorais de Falcão: Mulheres e o Tráfico ou limitou-se a fornecer notas frias aos seus autores? Nesse caso, ela forneceu notas frias aos “manos” da Petrobras?

Mas há um fato ainda mais escabroso. A R.A. Brandão Produções Artísticas está sediada na casa de Raphael de Almeida Brandão. No mesmo local está sediada também uma segunda empresa: a Guanumbi Promoções. De acordo com os documentos da CPI, a Guanumbi Promoções recebeu – epa! – 3,7 milhões de reais da Petrobras. Somando as duas empresas, portanto, foram mais de 8,2 milhões de reais, em 102 contratos. Na maioria das vezes, elas emitiram notas para os mesmos eventos, com as mesmas datas. Foi assim no caso de uma festa em Mossoró, no Rio Grande do Norte, de um evento de Fórmula Indy, em Indianápolis, e de um agenciamento do Hotel Blue Tree, para a Fórmula 1, em que uma empresa faturou 159 000 reais e a outra faturou 146 000 reais.

MV Bill sabe como sobreviver na favela. Ele sabe melhor ainda como sobreviver na Petrobras.

Por Diogo Mainardi

FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/mainardi/na-revista/o-hip-hop-da-petrobras/


FONTE: http://mvbill.blogspot.com/2009/08/artigo-de-mv-bill-no-globo-hip-hop-e.html


sábado, 22 de agosto de 2009

Fotografia: a primeira aula

O rosto e a idade não transparecem a experiência profissional do professor de fotografia deste sábado, 22 de agosto. Samuel Kobayashi, de 24 anos, jornalista formado na UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), atualmente trabalha no Multishow, mas como todo estudante passou por diversos lugares como o laboratório de vídeo da faculdade, Revista Ferroviária, TVE, atual TV Brasil, até chegar ao canal da Globosat.

Seu contato com a fotografia começou antes mesmo da graduação, até por isso a propriedade em falar do assunto mesmo tão jovem, se comparado aos outros professores que estiveram na Cidade de Deus até agora. Em 2001, dois anos antes de entrar na universidade, incentivado por uma amiga de escola, entrou no curso de fotografia da própria UERJ, COART, depois disso começou a investir em outros cursos ligados ao assunto.

A CUFA entrou em sua vida no ano passado, através de Patrícia Braga, coordenadora do curso, que o conheceu no canal Multishow e fez o convite para que desse aula de fotografia para os alunos do Curso de Audiovisual da Cidade de Deus. Convite aceito, e presença confirmada duas vezes, já que essa é a sua segunda turma.

- O que eu acho legal desse curso é que ele é voltado para o ensino da linguagem como um todo, não é só focado no mercado, na produção mesmo de conteúdo, mas em criar condições para que as pessoas discutam sobre aquilo que assistem, que consomen - explicou Samuel.

A primeira aula foi sobre enquadramento, com regras como 3/3, dicas para fotografar paisagem, e um pouco sobre foco também, já que algumas fotos usadas para exemplificar o que estava sendo dito registravam movimento.

A próxima aula, no dia 29, será prática, já que faremos o nosso registro da abertuda da LIBRAS (Liga Brasileira de Basquete de Rua). Por isso, levem seus celulares e/ou máquinas fotográficas.

domingo, 16 de agosto de 2009

O áudio do visual

A aula do último sábado, dia 15 de agosto, foi ministrada pelo produtor musical da Rede Globo, Paulo Roberto Ferreira, e, como não poderia deixar de ser, teve como tema principal a importância do som e as técnicas atuais para que um bom trabalho seja feito. De uma maneira descontraída e animada, Ferreira motivou todos a não parar no primeiro obstáculo, a experimentar, mas sempre com o objetivo de melhorar, não experimentar por experimentar. Para isso, usou como exemplo sua própria história de vida, o caminho percorrido nesses 25 anos de Rede Globo, que o gabaritou não só para falar com aqueles que manipulam o som, mas com aqueles que constroem e trabalham com equipamentos desta área.
Sobre como fazer som para TV e Cinema, ele apresentou item por item como funciona o processo de pensar, gravar e preparar os efeitos sonoros que serão utilizados em uma gravação.
- A criação da linha sonora: é feita a partir de uma reunião com o diretor, nesse momento é percebido o conceito da cena/gravação;
- Sound Designer: é o nome dado ao profissional de áudio que trabalha com esse setor de produção;
- Assinatura Sonora: pode ser realista (som direto*, ou gravado no ambiente) ou não realista (som criado, fake, feito com utensílios como vidro quebrado, pedaços de coco, etc.). Essa assinatura será determinada na criação da linha sonora;

- Efeitos sonoros: FX / Foley (produção do som não realista);

- Mixagem: quando todos os elementos acima descritos são reunidos;
- Masterização;
É a partir da utilização adequada, perfeita, desses elementos que, de acordo com Paulo Roberto, o áudio e o visual se tornam uma coisa só.


*Som direto é aquele gravado no momento da gravação, direto da cena.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Aula 08/08 (tarde) - Iniciação à Televisão: Luis Erlanger e

No último sábado (08/08), a turma do audiovisual da Cidade de Deus visitou a Central Globo de Comunicação, para uma aula de Iniciação à Telveisão, com Luis Erlanger, diretor da Central Globo de Comunicação.
Durante a palestra, Erlanger traçou um panorama geral das telecomunicações hoje no Brasil, das mudanças tecnológicas em questão e o trabalho que as Organizações vêm desenvolvendo nesse contexto, de forma a oferecer o que de melhor há na comunicação de tv aberta para seus telespectadores.
Erlanger enfatizou o fato de os brasileiros poderem contar com um conteúdo rico e diversificado, quase que exclusivamente nacional, alinhado com as mais modernas de tecnologias de produção, gratuitamente em quase todo o país.
E ainda mostrou diferentes experiências com o digital backlot, recurso que tem revolucionado a produção de telenovelas na Central Globo de Produção. Trata-se de um processo inovador de captação e pós-produção que possibilita estender digitalmente cenários físicos, sejam estes em estúdios ou cidade cenográficas, dando liberdade de movimento de câmera ao diretor.


por Walace de Souza Raul
A visita à Central Globo de Jornalismo foi sem dúvida um salto para o nosso conhecimento inovador através das mudanças tecnológicas. Conhecer um ambiente que nos proporcionou desvendar o mundo por trás das câmeras, com uma palestra que nos deixou a par de tudo que acontece ou até mesmo que vai acontecer nesse mundo globalizado, em que tudo é movido através do computador e internet. Com isso ficamos surpresos da forma como as coisas chegam até as nossas casas e a partir dai começamos a pensar sobre tudo: equipamentos, profissionais da área, equipes e muito mais.

por Fábio Augusto
Como estudante de jornalismo, me senti muito honrado em poder conhecer de perto uma das maiores empresas de Comunicação do país e, ainda, aprender um pouco mais sobre como funciona o sistema de transmissão de sinais e toda a parte operacional de uma emissora. O momento em que a "Era Digital" está se firmando é muito importante para o avanço dessa e de outras mídias, e na visita tivemos palestra sobre as diferenças de transmissão e o que ainda está por vir.
Para o audiovisual, é imprescindível saber como todo esse meio televisivo funciona, das peculiaridades da produção, iluminação, até o momento em que vai ao ar para todos os telespectadores. Valeu a pena estar em contato com o meio pessoalmente, e não na frente da tela como costumamos todos os dias. Existem muito mais coisas do que podemos ver em casa.

por Leila Marina Lourenço
Na visita à Central Globo de Jornalismo, nós alunos da CUFA, pudemos ver alguns jornalistas que sempre assitimos na televisão em seu ambiente de trabalho. Como por exemplo, a âncora e reporter, Patrícia Poeta. Além de vê-la andando pelos corredores, assistimos em um monitor da sala de controle geral um pouco dela se preparando para apresentar seu telejornal. Pena, que saímos antes da coisa ficar séria, de começar a gravação. Passeamos por computadores gigantescos, estúdios enormes, várias ilhas de edição, salas de controle. O mais importante que vimos: uma esquipe de trabalhadores anônimos, aqueles que não aperecem nas câmeras, mas são vitais para que o jornalismo seja feito e emitido. Foi realmente incrível perceber a quantidade de gente e de funções necessárias presentes ali. Sabendo que era só a parte de jornalismo da Globo, ficamos a imaginar o resto.
por Jossana Notes
Achei tudo interessante,a organização impecável,a palestra sobreTecnologia Digital muito bem encaminhada pelo Erlanger despertou ainda maismeu interesse pelo universo audiovisual.Resumindo,percebi que organização, disciplina e respeito ao proximo,detalhes estes bem explicitos no anbiente visitado são garantias desucesso absoluto,sem falar q p/ mim foi tudo novidade, uma vez que além deser recém chegada no Rio estou debutando no mundo da arte,q fazia parteda minha vida apenas em sonhos.Aproveito o ensejo p/ reiterar votos de elevada estima,desejando acontinuidade do sucesso do curso audiovisual.

Aula 08/08 (manhã) - Projetos e Leis de Incentivo: Fernanda Borriello

A CUFA possui atualmente um Núcleo de Projetos, responsável por elaborar projetos, enquadrá-los nas Leis de Incentivo, buscar patrocínios e dar prosseguimento aos mesmos, até sua fase de execução pelos demais núcleos envolvidos.

À frente deste Núcleo está Fernanda Borriello, nossa palestrante do último sábado, que ensinou aos alunos do Curso Audiovisual todo o processo de construção e envio de projetos e as exigências para que possam ser enquadrados nas principais leis de incentivo.

A principal Lei abordada por Fernanda foi a Lei Rouanet, a Lei Federal de Incentivo à Cultura. O grande destaque desta Lei é a política de incentivos fiscais que possibilita as empresas (pessoas jurídicas) e cidadãos (pessoas fisícas) aplicarem uma parte do IR (Imposto de Renda) devido em ações culturais.

Os incentivos fiscais proporcionaram a expansão da cultura, pois com o benefício no recolhimento do imposto a iniciativa privada se sentiu estimulada a patrocinar eventos culturais. Além de fomentar a cultura, valoriza a marca das empresas junto ao público.

Os projetos de âmbito cultural que se enquadrarem nesta lei podem ser beneficiados, pois recebem uma espécie de certificado autorizando-os a captar um determinado valor junto a pessoas jurídicas ou físicas, possibilitando, assim, uma parceria muitas vezes positiva entre as partes.

Sobre a estrutura de um projeto, Fernanda apresentou um esqueleto de um projeto básico. Que se baseia em:

¨ Apresentação ( Resumo conciso, hora de “vender” a sua idéia)

¨ Justificativa ( Por quê? Como? Onde quero Chegar?)

¨ Objetivos ( Ir direto ao ponto)

o Objetivo Geral (resumo de suas metas)

o Objetivo Específico ( detalhamento de suas metas)

¨ Metodologia ( No caso de projetos sociais)

¨ Contrapartida ao patrocinador ( O que você vai oferecer ao seu Patrocinador?)

¨ Orçamento e cronograma de desembolso( Deve vir em anexo: valores de cachês, passagens, transporte, alimentação, equipamentos, etc.)

Algumas dicas importantes na hora de criar seu projeto:


u Analise qual o real objetivo do seu projeto

u Pesquise quais empresas investem na área de atuação do seu projeto

u Após identificar as empresas que possuem o perfil do seu projeto, direcione alguns itens da execução do projeto com as diretrizes

apostadas pela empresa

u No ato do envio do projeto sempre envie junto materiais que comprovem a seriedade de sua instituição e dos projetos que realiza(declarações de personalidades, políticos e empresas)

u No caso de uma apresentação pessoalmente do projeto, faça um levantamento do perfil da pessoa que vai encontrar

u Sempre saiba todos os detalhes do proje

to que irá apresentar

u Nunca coloque no projeto ou se compromenta com ações que não poderá cumprir.

u Sempre mantenha as documentações(certidões, declarações) da sua instituição em dia

u Fique sempre atendo em editais

u Ainda falando em editais, não perca tempo enviando projetos que não se enquadram no perfil requisitado. Ganhe tempo buscando editais que realmente possa concorrer

u Seja sempre claro e objetivos nos projetos

u Sempre coloque no projeto informações verdadeiras

u Em um projeto ou apresentação procure chamar a atenção para o que de melhor você realiza e não enumere o que talvez pudesse fazer.


Todos puderam tirar sua dúvidas e esclarecer ponto a ponto. Ao final da aula a turma foi dividida em grupos, era hora de criar seus próprios projetos baseados

nas instruções que receberam. Cada grupo deveria preencher o esqueleto do projeto com idéias compartilhadas entres os componentes e após 20 minutos todos fizeram suas apresentações, onde a Borrielo posicionou-se como patrocinadora e o restante dos alunos como acionistas.

Os alunos estão de Parabéns pelo interesse e participação. E Obrigada Fernanda Borrielo pelo "aulão".

Os interessados cliquem aqui para ter acesso à apresentação de slides elaborada para a aula.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Oficina de Câmera


Nesta última segunda feira os alunos do curso Audiovisual tiveram aula de câmera totalmente prática. Todos tiveram a oportunidade de manusear e conhecer alguns comandos essenciais que devem ser feitos antes da filmagem, tais como "bater o branco", "shutter speed" , controlar filtro e iris e verificar os canais de áudio. Os alunos foram orientados pelo Professor Ulysses Costa e em duplas seguiram o passo a passo de montar e desmontar o tripé e o monopé, entenderam suas funcionalidades e características.

Foi um momento interessante, onde a maioria dos alunos agregaram conhecimentos que até então eram desconhecidos e distantes. Ponto positivo pelo interesse dos alunos, a praticidade da aula e os ensinamentos do Professor. Acredito que todos tenham saido satisfeitos e ansiosos para a próxima aula.




Foto da turma reunida.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Rafael Dragaud: o homem audiovisual


A pouca informação sobre Rafael Dragaud na internet não corresponde aos seus anos de profissão, nem a quantidade de trabalhos realizados por esse roteirista. Talvez ele faça parte daquele grupo de introspectivos e discretos, conscientes e concentrados em seu trabalho que, segundo Jorge Durán, caracteriza um bom roteirista, ou simplesmente não atentaram para a importância do roteiro para uma produção audiovisual, mas o fato é que Dragaud tem 14 anos de carreira, nove anos de CUFA e dez anos de prêmio Hutuz.

O envolvimento com ações sociais culminou no programa Conexões Urbanas, transmitidos pelo canal ‘Multishow’, qual dirige. Para ele, este é um dos trabalhos que mais gosta.

“Gosto muito do Conexões Urbanas, por reunir o audiovisual com o social. Nunca pensei que conseguiria juntar as duas coisas de maneira tão especial”, afirmou o roteirista que tem um currículo que vai de Faustão, passando pelo especial do Roberto Carlos, até filmes como Primo Basílio e Nenhum motivo explica a guerra, do qual foi diretor.

A variedade de trabalho, segundo o próprio Dragaud, não é intencional, apenas demonstra que ele aproveita as oportunidades que surgem. Já no que se refere a maneira de escrever para meios diversos, no caso televisão e cinema,o timing e o público é o que demarca a diferença na hora de elaborar o roteiro.

“A audiência de cinema é mais aberta, tem-se mais liberdade, por ser um público menos heterogêneo. Quando se escreve para a televisão fala-se para toda a família, além de ter um poder de alcance muito maior que o cinema”, explicou o roteirista, que continuou, “eu tenho dificuldade em passar três anos fazendo um filme, por ser um processo demorado principalmente pela dificuldade de conseguir apoio, apesar de me dar a oportunidade de fazer algo mais trabalhado. Eu tenho o timing da televisão”.

Outra diferença ressaltada, entre os dois meios, é a maneira de lidar com o erro. A velocidade de transmissão de informação da televisão faz com que erro passe tão rápido quanto o erro; o que não acontece no cinema, onde o erro será lembrado e revisto eternamente.

CUFA

A seleção do roteiro Arroz com feijão, feito por alunos da CUFA, para integrar o filme Cinco vezes favela, não é uma realidade constante do curso, e de acordo com Rafael Dragaud nem é esse seu objetivo. Mais do que preparar pessoas para entrar no mercado, a intenção é fazer com que as pessoas entendam melhor aquilo que estão consumindo.

“É possível que muita gente que passe por aqui entre no mercado, mas o objetivo maior é abrir a mente das pessoas, abrir diálogos, possibilidades de discussão”, explicou.